segunda-feira, 9 de maio de 2011

"Já perdoei erros quase imperdoáveis..."

Já perdoei erros quase imperdoáveis

Tentei substituir pessoas insubstituíveis
E esquecer pessoas inesquecíveis
Já fiz coisas por impulso
Já me desiludi com pessoas
Que nunca imaginei que me desiludiriam
Mas também desiludi alguém


Já abracei para proteger
Já ri quando não devia
Fiz amigos eternos
E amigos que nunca mais vi


Amei e fui amado
Mas também fui rejeitado
Fui amado e não amei
Já gritei e saltei de tanta felicidade
Já vivi de amor e fiz promessas eternas
Mas também me magoei muitas vezes


Já telefonei só para ouvir uma voz
E apaixonei-me por um sorriso
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
Tive medo de perder alguém especial (e acabei por perder)


Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida
E também tu não deverias passar!

Bom é lutar com determinação
Abraçar a vida com paixão
Perder com classe
E vencer com ousadia
Porque o mundo pertence a quem se atreve
E a vida é muito para ser insignificante.
Vive!


Autor: Augusto Branco (versão em português europeu)
Publicado em livro (c) 2010 Augusto Branco/BOOKSMILE







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