segunda-feira, 17 de março de 2014

E se...

Se eu não me chamasse Gaby, chamava-me Patrícia.
Se eu não fosse Educadora, era Juíza.
Se eu não fosse gorda, era magra.
Se eu deixasse de comer doçarias, era menos feliz.
Se eu não fosse feliz, não valia a pena viver.

E se...
E se nada!
Se me preocupasse menos, não me zangava tanto.
Se deixasse passar em branco o que me atormenta, a vida deixava de ter sabor.
Se não escrevesse aqui que há pessoas com o coração feio, não estava a ser realista.
Há pais que não gostam dos filhos.
Há mentirosos que acreditam em si próprios e em mais ninguém.
E há espertos que pensam que os outros são burros e que acreditam nas suas "tretas".

Enfim... isto de se ser sensível, tem muito que se lhe diga e ser inteligente às vezes também não serve de grande ajuda.

Mas pronto, fica aqui a minha indignação para quem utiliza a palavra crise para desculpabilizar todos os seus atos, incluíndo deixar de pagar a pensão de alimentos da filha ou perder o seu património.

Mas prometo, que vou continuar a chamar-me Gaby.
Vou continuar a comer "chicolates".
Vou tentar ser magra.
Loura.
Alta.
E um pouco menos inteligente.
Talvez assim não sofra tanto!

Até já!


6 comentários:

  1. És uma pessoa linda e ma-ra-vi-lhosa :D
    Bjo no coração

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  2. Mas se eu ME chamasse Gaby, era alta, sim. Mas tão alta que só ouvia e via quem estivesse à minha altura. Tão alta que, td o que estivesse abaixo, não me perturbava...nem ouvia, sequer. Se eu ME chamasse Gaby era feita de bambu que, embora bonito e delicado, aguenta terremotos, é praticamente indestrutível
    Mas não me chamo Gaby! Reza a história que quase me chamei Filomena...se calhar tinha sido melhor, quem sabe?...

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    Respostas
    1. Oh pá!! Filomena é que não!! Susana R., enfim... mas Filó??! Ah! Ah!

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