Dia 1.
Primeiro dia de 2017.
Penso no que quero.
No que considero verdadeiramente importante.
Penso nos acontecimentos de 2016.
O que gostei. O que me fez bem. O que me magoou.
A vida é tão fugaz.
Tão rápida no querer.
Tão lenta no acontecer.
2016 ficará para sempre marcado como o ano em que a minha filha descobriu como é viver sem epilepsia.
Livre. Normal. (dentro do que é considerada a normalidade desta vida).
E eu aprendi, mais uma vez, que sou mãe de uma filha que nasceu para me surpreender, para me cativar, para me explicar que a vida é tão mais do que aquilo que teimamos em reduzir.
Viver é por si só muito mais do que podemos querer ou pensar.
A nossa limitação natural impede-nos de fazer mais por nós e pelos outros, de usufruir mais.
Condicionados pelos afazeres das horas, pelos sofrimentos que carregamos e pela falta de tempo para sonhar.
A vida vale a pena.
Pelas grandes coisas que nos oferece.
Pelos pequenos pormenores que acontecem.
2017 chegou.
Não sabemos o que nos traz.
Desconhecemos como vai ser.
Ainda assim vai valer a pena.
Pela surpresa dos dias.
Pela descoberta dos pormenores.
Desejo que este novo ano traga simplicidade no viver.
Sorrisos no sonhar.
Projectos ao acordar.
E que no fim de cada um dos 365 dias possa ter a certeza que dei o meu melhor com quem cruzou o meu caminho.
A vida vale a pena. Basta não desistir.
P.S: Até já!!